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Ginecologia

Quando é recomendado a Estética Íntima

Ninfoplastia a Laser

Ninfoplastia significa correção cirúrgica da hipertrofia dos pequenos lábios vaginais da mulher. O médico especialista define no planejamento pré cirúrgico, a  extensão do problema e necessidade de áreas adicionais a serem abordadas, tais como grandes lábios vaginais ou capuz clitoreano.
Sem dúvida alguma a modernidade da cirurgia a Laser (CO2) oferecida pela Clinica, promove um acabamento estético e período de recuperação (“downtime”), muito mais confortável para a paciente, tornando um tratamento seguro e de excelência.

Laser íntimo interno (vaginal) e externo (vulvar)

Uso da ponteira com efeito LASER peel na pele da região íntima EXTERNA, para clareamento, efeito tightening, rejuvenescimento e melhora da flacidez da vulva – grandes e pequenos lábios vaginais, e virilha. E uso da ponteira vaginal específica com aplicação INTERNA diretamente na MUCOSA do canal vaginal, para tratamento de sintomas pós menopausa com aumento da hidratação e elasticidade natural da região, regularização do pH e flora vaginal, controle da incontinência urinária e disfunção sexual, além de indução ao efeito de contração de colágeno para o tratamento da Síndrome Uro-Genital (SUG) da menopausa e na Síndrome da Frouxidão Vaginal, seja pós-parto ou pós cirurgia bariátrica.​

Clareamento e Rejuvenescimento Genital

O escurecimento íntimo pode atingir desde lábios vaginais, virilha, parte interna das coxas e região anal!

Tratamentos oferecidos: Clareamento químico com Peelings (ácidos específicos). Fotoclareamento com Luz Pulsada. Fotoclareamento com Lasers (CO2 Fracionado, Erbium, Nd-YAG QS). Microagulhamento elétrico com ativos específicos

Perda de volume e flacidez de grandes lábios vaginais

Preenchimento com ácido hialurônico, bioestimuladores de colágeno e lasers de CO2 e Erbium

Tratamento para vaginismo​

Aplicações de toxina botulínica na mucosa externa e nos músculos de entrada da vagina que sofrerão uma leve paralisação. A musculatura vaginal estará mais relaxada, facilitando a penetração, o que resultará em relações sexuais mais satisfatórias para a mulher

Tratamento de cicatrizes pós a cesariana e pós parto vaginal

O uso de Laser CO2 para cicatrizes pode ser associado no dia de outros tratamentos íntimos a Laser

Benefícios Laser de CO2 vaginal e Radiofrequência íntima

São vários os benefícios proporcionados por esse tratamento. Esse procedimento pode ser feito por mulheres de todas as idades que apresentam algum problema ou desconforto na região íntima.

O tratamento  provoca micro lesões na derme vulvar ou mucosa vaginal, estimulando a produção de novas fibras de colágeno e a REGENERAÇÃO e REJUVENESCIMENTO do local, melhorando sua lubrificação e diminuindo possíveis desconfortos durante o ato sexual por exemplo.

Por ter efeitos mais duradouros, ele também tem a vantagem de não precisar de aplicações diárias ou semanais de produtos para ter eficiência.

Normalmente as queixas das pacientes podem ser apenas uma ou com a soma de algumas dessas:
▪ Ressecamento vaginal
▪ Ardor ou queimação vaginal
▪ Ardor ao urinar
▪ Micção urgente
▪ Infecções do trato urinário
▪ Sangramento após relação sexual
▪ Dor ou desconforto durante o ato sexual
▪ Encurtamento do canal vaginal
▪ Lubrificação vaginal diminuída durante a atividade sexual
▪ Síndrome urogenital
▪ Atrofia vaginal e vestibular
▪ Dispareunia
▪ Incontinência urinária – casos selecionados
▪ Flacidez vulvar

Menopausa Tratamento Laser

Primeiramente, 90% dos casos aqui na Clínica são mulheres com  relação direta com as queixas da MENOPAUSA.

É ideal e seguro para quem busca por um tratamento menos invasivo e não-hormonal.

Em geral as mulheres em idade pré e pós menopausa tem alterações hormonais e consequentemente ressecamento, sensação de ardor e dor durante relação sexual são frequentes.

Portanto, o tratamento “rejuvenesce” a região, reparando a elasticidade do canal vaginal e lubrificação, permitindo o sexo sem dor, o que favorece no aumento do bem-estar global da mulher, desejo sexual e libido e melhora sua saúde sexual.

Efeitos colaterais possíveis

Para quem busca a melhoria na incontinência urinária, o tratamento pode não ser eficaz quando há outros fatores relacionados a esse problema.

Uma leve dor ou desconforto também podem ser notados durante a relação sexual, assim como uma sensibilidade maior na região, principalmente nos primeiros dias após a terapia.

Contra indicações

O rejuvenescimento íntimo é uma das técnicas mais avançadas para o tratamento de doenças ou para efeitos estéticos desejados pela paciente. Suas únicas contra indicações dizem respeito a saúde da mulher, sendo recomendado que sejam feitos exames clínicos para detectar HPV ou outras infecções sexualmente transmissíveis, de modo que o profissional possa avaliar a melhor alternativa para a execução do procedimento. Grávidas também não podem realizar o procedimento, mas é bastante procurada por mulheres no pós-parto.

Laser vaginal após tratamento de câncer de mama

Tanto a radiofrequência quanto o laser são terapias excelentes para aquelas que não podem fazer uso de tratamento hormonal local ou
sistêmico (o estrogênio pode aumentar o risco de recorrência de câncer de mama) e que sofrem com a baixa produção do hormônio.

Mulheres em tratamento de quimioterapia ou com histórico de câncer de mama, entre outros casos como trombose ou em fase de amamentação são elegíveis para serem tratadas com as técnicas de rejuvenescimento vaginal.

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Perguntas que você deve fazer ao seu Obstetra

A gestação é uma enorme responsabilidade e, seu sucesso, depende em grande medida da sintonia entre a mulher e o obstetra durante o pré-natal. Além das recomendações e acompanhamentos realizados durante esse período, é importante que a paciente faça perguntas e tire todas as suas dúvidas nas consultas obstétricas. Separamos algumas perguntas para a gestante fazer ao obstetra, são um guia que irá auxiliar esse momento tão importante e confuso e que ajudarão a criar um laço de confiança e identificação com o profissional que irá acompanhá-la pelo próximo ano praticamente.

1. O que é o pré-natal e para que ele serve?

2. Qual a periodicidade do agendamento de consultas e realização de exames?

3. Qual a sua disponibilidade para acompanhar meu parto? Você tem um obstetra back-up?

4. Devo seguir uma dieta especial?

5. Posso continuar tomando minhas medicações de uso contínuo?

6. Quais medicamentos não posso tomar durante a gestação?

7. Devo tomar alguma vacina?

8. Qual deve ser a minha dieta? Existe alguma restrição alimentar?

9. Qual deve ser a minha rotina de beleza? Existe algum produto ou procedimento que não posso realizar?

10. Quais sintomas e sinais devo ficar atenta durante a gravidez?

11. O que eu preciso mudar e adaptar na minha rotina?

12. Preciso me consultar com outras especialidades médicas?

13. Quanto peso devo ganhar na gestação?

14. Podemos discutir as opções e planejamento do parto?

15. Quando é a minha data provável para o parto?

O mais importante é sempre perguntar! Não existe uma dúvida ou questão menos importante nesse momento, e a dúvida é aliada do erro. Caso a gestante tenha qualquer pergunta, ela deve fazê-la ao obstetra, pois só assim os dois poderão criar um vínculo e cuidar plenamente da saúde da mãe e do bebê. 

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5 Perguntas mais Frequentes na Consulta Obstétrica

A gravidez é um momento inédito na vida de toda mulher e sempre vem acompanhada de várias dúvidas e questionamentos que inundam os pensamentos da grávida. Existem perguntas que são feitas por praticamente todas as pacientes que buscam o obstetra, e separamos as cinco mais frequentes presenciadas no consultório:

1. Posso fazer exercício físico durante a gravidez?

Sim, na verdade é incentivado que a gestante o faça. Diversos estudos comprovam que a atividade física aumenta as chances da mulher entrar em parto normal espontaneamente e melhoram a qualidade do trabalho de parto. Outros benefícios são uma melhor mobilidade após o parto e a prevenção do desenvolvimento de quadros como a diabetes gestacional. Entretanto, é preciso aval do obstetra, oferecido caso a caso, e seguir as recomendações relacionada aos melhores exercícios e aqueles que devem ser evitados no período. 

2. Como deve ser minha alimentação e o que não comer?

A dieta da gestante deve ser equilibrada e diversificada, realizando refeições num período de 3 horas e bebendo bastante líquido. Baseado nos exames periódicos e no histórico da paciente, o obstetra pode ajustar a dieta a fim de manter o organismo adequado para a nutrição da mãe e do bebê. Não se deve cair no conto de que “a mulher grávida come por dois”, é essencial seguir a dieta e as quantidades recomendadas pelo obstetra para evitar o ganho excessivo de peso e gerar complicações.

Poucos são os alimentos não indicados para grávida, entre eles estão ovos mal cozidos ou crus, carne vermelha ou de peixe mal passada ou crua, mariscos, ostras e frutos do mar em geral, leites e derivados não pasteurizados e bebidas alcoólicas. Além de oferecem risco de contaminação com doenças como a toxoplasmose, por exemplo, eles podem comprometer o desenvolvimento adequado do feto, e por isso devem ser evitados. 

3. Quando é possível descobrir o sexo do bebê?

Por meio da ultrassonografia, é possível identificar o gênero da criança a partir da 18ª semana. Para as mamães mais ansiosas, existe um teste chamado sexagem fetal que, feito por meio de um exame de sangue, e é possível realizá-lo a partir da 10ª semana de gestação.

4. Posso manter relações sexuais durante a gravidez?

Sim, a mulher pode manter sua vida sexual normalmente durante a gravidez, a exceção de casos estritamentes contraindicados pelo obstetra, quando existe sangramento ou contrações, por exemplo. É um mito que o sexo pode machucar ou prejudicar o desenvolvimento do bebê. 

5. Sangrar no início da gravidez é normal?

O sangramento no início da gestação ocorre em cerca de 20% das mulheres e pode ser resultado da nidação, processo de fixação do embrião no útero. Porém, sempre que existir qualquer sangramento na gestação, independente do momento ou da quantidade, deve-se avaliar para identificar tratar ou até descartar quaisquer possíveis ameaças de abordo ou outras patologias. O sangramento não significa que exista um problema, mas é necessário examiná-lo para diagnosticar a causa.

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A importância do Planejamento Familiar

O planejamento familiar é um conjunto de ações de regulação da fecundidade, a fim de garantir direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da família por parte da mulher, do homem ou do casal, isso envolve o planejamento da chegada de filhos e a prevenção de gravidez não planejada.

O Estado deve fornecer informação e acesso a tratamentos que visem o auxílio a concepção ou a contracepção e o suporte completo da gravidez até após o nascimento. Também faz parte do planejamento familiar realizar ações que busquem o acesso a informação, prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e cânceres relacionados aos órgãos reprodutores.

Fundamental para que a pessoa ou o casal tenham acesso as melhores alternativas alinhadas às suas vontades, o planejamento familiar é indicado para quem quer aumentar a família ou prevenir que isso aconteça, nesse caso atuando com medidas contraceptivas e de esterilização.

Para as mulheres que desejam engravidar, faz parte do planejamento familiar realizar exames ginecológicos de rotina e indicar boas práticas que auxiliem a concepção. Caso haja dificuldades, o planejamento atua na busca de causas e possíveis tratamentos para homens e mulheres, a fim de viabilizar a gravidez. Em continuidade ao processo, o pré-natal, acompanhamento do parto e do puerpério também fazem parte do planejamento familiar.

O foco principal é a manutenção da saúde física e mental da pessoa ou do casal, auxiliando no direito individual de escolha dos pacientes e apresentando alternativas viáveis para concretizar seus respectivos planos. Por isso, para um planejamento familiar eficiente, é necessário que haja uma boa conversa entre o casal, o diálogo é fundamental para o planejamento e alinhamento de expectativas. Em seguida, é essencial que a pessoa ou o casal encontrem um médico de confiança, pois é ele que irá tangibilizar o plano do casal, ajustando as rotas e concretizando os objetivos. 

É importante incluir, também, o planejamento financeiro, principalmente se a escolha é por ter filhos. E lembrar sempre que a prevenção contra as DSTs também deve fazer parte do planejamento familiar, já que impactam diretamente em todas as decisões a serem tomadas.

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Quais exames devem ser pedidos e quando pedir na gravidez

A gravidez exige muitos exames específicos, pois é necessário identificar quaisquer possíveis problemas que possam impactar a saúde da mulher e do bebê durante a gestação. Por isso, separamos uma relação de exames que devem ser realizados ao decorrer do pré-natal, sendo eles:

– Hemograma Completo: realizado na primeira consulta e, depois trimestralmente, ou quando o obstetra identificar a necessidade e precisar de um acompanhamento mais minucioso.

– Urina: realizado na primeira consulta e com uma frequência trimestral, pode ser solicitado mais vezes caso seja detectado alguma questão que precisa de uma melhor avaliação.

– Fezes: realizado na primeira consulta, e, depois, caso haja a solicitação médica.

– Glicemia em jejum: realizado após a primeira consulta e, depois, na curva glicêmica, por volta do quinto mês de gestação.

– Grupo sanguíneo e fator Rh: realizado na primeira consulta.

– Sorologia para hepatites virais: realizado na primeira consulta, e pode ser solicitado depois caso o médico veja necessidade.

– Sorologia HIV, sífilis e VDRL: realizado na primeira consulta e depois periodicamente, com uma frequência de 6 meses.

– Sorologia para citomegalovírus (CMV): realizado na primeira consulta e no último trimestre, porém pode ser solicitado em outros momentos caso o médico veja necessidade.

– Reação à toxoplasmose e rubéola: realizado na primeira consulta e no último trimestre.

– Papanicolau: realizado na primeira consulta.

– Ultrassom transvaginal, morfológico e medição dos batimentos cardíacos do feto: realizados após a primeira consulta, e entre a 11ª e 14ª, 20ª e 24ª e 32ª semanas de gestação.

– Exame citopatológico de colo de útero: realizado na primeira consulta.

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A Importância do pré natal

Fundamental na prevenção e detecção de patologias maternas e fetais, a realização do pré-natal permite o desenvolvimento saudável do bebê com redução dos riscos a gestante. Por meio dos exames solicitados, é possível identificar doenças já existentes na mãe, mas que evoluem de maneira silenciosa, como a hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares, anemia e até sífilis, por exemplo.  Conhecendo essas condições, é possível realizar tratamentos específicos que protejam a mulher e o bebê durante a gestação.

O pré-natal permite, também, a detecção de problemas fetais, como a malformação, e, alguns deles, em fases iniciais, permitem o tratamento intrauterino, proporcionando ao recém-nascido uma vida normal. Outras avaliações importantes realizadas no pré-natal são os aspectos relativos a placenta e identificação precoce de pré-eclâmpsia, uma das principais causas de mortalidade materna.

A maternidade é um processo, e o pré-natal tem como objetivo preparar a mulher para tal, fornecendo informações educativas sobre a gestação, parto e os cuidados com o bebê (puericultura). O obstetra fornece orientações essenciais sobre hábitos de vida e higiene que devem ser adotados, orientam como deve ser o estado nutricional apropriado e sobre o uso de medicações e medidas que possam afetar a saúde do feto. Outros objetivos importantes do pré-natal são tratar as manifestações físicas próprias da gravidez e doenças pré-existentes que, de algum modo, possam vir a interferir no bom andamento da gestação.

O pré-natal é uma avaliação minuciosa da saúde da mãe e do bebê, e essencial para garantir que ambos estejam saudáveis durante a gestação, prevenindo quaisquer contratempos que possam surgir e que se materializem no comprometimento da saúde do feto ou da mulher. O melhor meio de garantir que a criança nasça saudável e a gravidez seja tranquila é realizando o pré-natal com o obstetra de confiança.

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Estética Íntima

Assim como outras partes do corpo, a região vaginal também sofre desgastes naturais por conta da idade, ganho de peso, gravidez, alterações hormonais e até, predisposição genética. A estética íntima é a área que busca melhorar a aparência da região, com técnicas de clareamento e tratamentos para a flacidez e gordura localizada. 

O tratamento é indicado para mulheres que sentem incômodo com algum aspecto físico da região íntima, como flacidez e manchas, por exemplo, o que impacta diretamente na autoestima e na qualidade de vida. O procedimento ideal é decidido e avaliado junto ao ginecologista, e por ele deve ser realizado. Temos duas abordagens de tratamentos para a estética íntima feminina:

  • Laser 

Utilizado tanto para a região externa da vulva quanto para a área interna da vagina, o tratamento a laser estimula a produção de colágeno e ácido hialurônico na mucosa vaginal, o que provoca o aumento da circulação sanguínea e o fortalecimento da região. Assim, são reestabelecidas a firmeza e a elasticidade dos tecidos dessa região.

O laser é indicado para melhora no tônus vaginal (elasticidade e resistência), melhora da lubrificação, desconforto sexual, clareamento, frouxidão ou atrofia vaginal e dispareunia (dor durante a relação sexual). Essa técnica de rejuvenescimento íntimo é ablativa, isto é, um pouco agressiva, o que pode resultar na necessidade de utilizar anestésicos locais, mas não é necessária a internação da paciente, sendo o procedimento realizado no próprio consultório ginecológico. A quantidade de seções a laser a serem realizadas irá depender do objetivo final e da evolução do tratamento.

  • Ninfoplastia

Esse é um procedimento cirúrgico, sendo um tratamento estético íntimo mais agressivo. A ninfoplastia, também conhecida como labioplastia, é indicada para mulheres que tenham os pequenos lábios muito grandes. Esses casos podem gerar grande constrangimento para as pacientes acometidas, impactando suas experiências sexuais e a autoestima.

O objetivo da cirurgia é reduzir o tamanho destas partes de maneira que os pequenos lábios não se projetem para fora dos grandes lábios. Por ser uma cirurgia, esse procedimento exige atenção ao pós-operatório, que pode ser desconfortável e um pouco dolorido, sendo que a paciente precisa de um tempo de repouso até voltar as suas atividades cotidianas normalmente. 

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Reposição Hormonal

Tratamento que busca repor os hormônios estrogênio e progesterona que, com a chegada da menopausa, tem a sua produção interrompida, a reposição hormonal é indicada, preferencialmente, para mulheres que, ao realizarem as suas consultas periódicas com o ginecologista, percebam a proximidade da menopausa e iniciem a reposição antes do quadro se instalar permanentemente.

Esse período que antecede a menopausa é conhecido como climatério, e os principais sintomas são: sensações de calor e sudorese, palpitações, mal-estar e sensações de desmaio, ressecamento vaginal e dor durante a relação sexual, queda na libido, mudanças de humor, insônia, ganho de peso e cansaço frequente. As variações hormonais nessa fase costumam ser bem intensas, tornando-a uma “janela de oportunidade” para iniciar o tratamento.

A reposição hormonal é uma grande aliada da qualidade de vida da mulher, pois ajuda a combater os fogachos, e alivia sintomas como o ressecamento vaginal, problemas urinários e lapsos de memória decorrentes da menopausa. Além disso, a deficiência dos hormônios mexe diretamente com a autoestima da mulher, pois a pele perde o colágeno, que garante a sua firmeza e elasticidade, e o corpo experiência queda de cabelo, ganho de peso e enfraquecimento das unhas. A saúde física e mental da mulher é diretamente impactada pela ausência do estrogênio e da progesterona, aumentando o risco de desenvolvimento de depressão, osteoporose e doenças cardiovasculares. 

A Terapia de Reposição Hormonal pode ser feita com medicamento via oral, adesivos transdérmicos, DIU, creme vaginal, gel para pele, fitoterápicos ou implantes hormonais. Cada tratamento é determinado de maneira individualizada, de acordo com a necessidade e adaptação de cada organismo à reposição. Para isso, o ginecologista solicita uma série de exames que irão auxiliar na avaliação do melhor tratamento.

O limite do início da reposição hormonal é em até 10 anos após a menopausa ou até que a mulher complete 60 anos, após esse período, as vantagens e os fatores de proteção do tratamento não compensam os riscos oferecidos.

O tratamento de reposição hormonal é indicado para mulheres que apresentam consequências intensas ou moderadas do climatério e da menopausa e a definição do tratamento é correspondente a necessidade de cada uma. Com a orientação e acompanhamento profissional, a TRH traz benefícios cardiovasculares, aos ossos, à massa muscular, e protege o cérebro e os neurônios, além de retardar os efeitos do envelhecimento.

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Contracepção

Utilizado para prevenir a gestação e parte essencial do planejamento familiar, a contracepção pode ser dividida em temporária e permanente e de longa ou curta duração. Existem vários métodos contraceptivos, sendo que nenhum deles tem garantia 100%, mas chegam bem perto disto. A eficácia de cada um depende, essencialmente, da disciplina individual em relação ao uso e as boas práticas de cada método, devendo a pessoa seguir todas as recomendações e orientações do medicamento e/ou especialista.

Além do grau de eficácia, cada método contraceptivo tem as suas vantagens e desvantagens que devem ser avaliadas pelo paciente na hora de decidir qual a contracepção ideal para seu organismo e a sua rotina. Essa decisão é tomada em conjunto com o ginecologista ou urologista, pois está relacionada, também, a saúde do paciente.

A seguir, listamos os métodos mais comuns e suas principais características, mas, é essencial frisar que nenhum desses métodos protege contra as doenças sexualmente transmissíveis! Nesses casos, apenas a camisinha, masculina ou feminina, podem prevenir as DST. 

3.1  Oral

Utilizado pelas mulheres, os contraceptivos orais simulam os hormônios ovarianos, o que permite com eles inibam a ovulação. Além disso, eles também afetam a mucosa do útero e causam espessamento do muco cervical, tornando-o impermeável aos espermatozoides. 

Eles podem ser utilizados em qualquer fase da vida reprodutiva da mulher e são uma forma bem eficaz de contracepção. As pílulas anticoncepcionais podem ser compostas pela combinação de estrogênio e progesterona, ou com a presença apenas da progesterona, sendo a escolha determinada de acordo com o histórico e o organismo de cada mulher.

O contraceptivo oral de combinação é contraindicado para mulheres com o hábito intenso de fumo, com câncer de mama atual ou anterior, problemas no fígado como cirrose e adenoma, tromboembolia venosa, lúpus, hipertensão, doenças cardíacas, diabetes, entre outros quadros. Por isso, antes de iniciar o uso de qualquer anticoncepcional oral, é necessário consultar o ginecologista. As taxas de eficácia com hormônios combinados ou apenas a progesterona são praticamente as mesmas, quando utilizado de forma correta e disciplinada.

As desvantagens da contracepção oral são pequenas e provocam poucos efeitos adversos, sendo eles: possibilidade de sangramento intermenstrual, retenção de líquido, aumento reversível da pressão arterial, edema e sensibilidade mamária, ganho de peso, irritabilidade e aparecimento de espinhas. Existe, também, o risco baixo de desenvolvimento de trombose venosa profunda e tromboembolismo. No geral é um método seguro e prático, mas que exige disciplina quanto a ingestão, tendo que ser realizada diariamente no mesmo horário. 

3.2. Injetável

Com fórmula que combina a progesterona com possível associação de estrogênio, o contraceptivo injetável pode ter duração de 1 ou 4 meses e deve ser aplicado na região glútea. As injeções mensais possuem a mesma característica que a contracepção oral, ou seja, suas vantagens e desvantagens são equivalentes. Já as injeções trimestrais, apesar da vantagem de serem aplicadas com espaçamento maior de tempo, podem inibir a menstruação no início do tratamento, elas são recomendadas para mulheres que não podem receber estrogênio, visto que esse formato é composto apenas de progesterona. O tempo para retorno da fertilidade é de, aproximadamente, 9 meses após a última aplicação. 

O anticoncepcional injetável inibe a ovulação, reduz a espessura endometrial e aumenta a espessura do muco cervical, evitando a entrada de espermatozoide e cirando um ambiente hostil a fecundação. As desvantagens e efeitos colaterais desse método também são semelhantes aos da pílula, ou seja, podem provocar: dor de cabeça, acne, alterações do humor, redução da densidade mineral óssea, vertigens e aumento de peso. Já as vantagens ficam por conta do alívio das cólicas menstruais, melhora da anemia e redução dos sintomas provocados pela endometriose.

3.3.  Adesivos

Composto pela combinação de estrogênio e progesterona, seu funcionamento se assemelha ao da pílula e a injeção anticoncepcional, porém, nesse caso, os hormônios são absorvidos gradualmente pela pele no intervalo de 7 dias. No período menstrual, a mulher deve utilizar 3 adesivos, um por semana, e deixar uma semana sem, sendo o tratamento iniciado no primeiro dia da menstruação, tal qual os demais métodos que seguem esse modelo de funcionamento.

O adesivo contraceptivo pode ser colocado em qualquer área do corpo, como braços, costas, parte inferior da barriga ou no glúteo, sendo recomendado evitar a região das mamas, pois pode provocar dor. Ele age no organismo por meio da inibição da ovulação e do aumento da espessura do muco cervical, evitando, assim, que os espermatozoides cheguem ao útero. Esse é um método eficaz, mas, para isso, deve ser utilizado com rigor de acordo com as orientações.

Além dos efeitos adversos já conhecidos dos outros tratamentos, como sangramento vaginal fora de período, retenção de líquidos, aumento da pressão arterial, manchas escuras na pele, enjoo, vômito, dor nos seios, cólicas, dor abdominal, nervosismo, depressão, tontura, queda de cabelo e aumento das infecções vaginais, o adesivo também pode causa irritação na pele e corre o risco de ser visto pelas outras pessoas, o que pode gerar constrangimento.

3.4   Anel Vaginal

Feito de silicone flexível e com formato de anel, esse método contraceptivo tem cerca de 5 centímetros de diâmetro e é inserido mensalmente na vagina. Sua função é impedir a ovulação, o que faz por meio da liberação gradual de hormônios no organismo. Ele é composto de progesterona e estrogênio, que são liberados por 3 semanas, e, após esse período, a mulher deve retirar o anel e ficar 1 semana sem, para, no novo ciclo menstrual, iniciar o processo novamente. 

O anel vaginal, também conhecido como Nuvaring, é encontrado em farmácias e só deve ser utilizado por a recomendação do ginecologista. Seu tratamento começa no 5º dia da menstruação, quando deve colocá-lo e deixar por 21 dias, após isso é necessário retirá-lo e aguardar o tempo de uma semana.

Esse é um método eficaz, tanto quanto a pílula anticoncepcional, só que com doses inferiores de hormônios, e garante o retorno da fertilidade imediatamente após a suspensão do tratamento. O anel vaginal não interfere na relação sexual, sendo que a maioria das adotantes desse método não sentem qualquer interferência ou desconforto durante o ato.

O anel vaginal não é indicado para mulheres que apresentam doenças no fígado, câncer de mama, risco de trombose, suspeita de gravidez, fumantes, hipertensão, cefaleias com alterações neurológicas, diabetes ou com alergia a um dos componentes. Esse método também não pode ser utilizado durante o período de amamentação.

Essa é uma contracepção conveniente, pois é aplicada apenas uma vez no mês pela própria mulher. Seus efeitos adversos incluem aumento do peso, náuseas, dor de cabeça ou acne, tal qual outros métodos a base de hormônios e, é importante se atentar, pois eles podem sair/cair do corpo, tendo assim, seu efeito interrompido.

3.5.  Mirena / Kaylenna

O DIU, dispositivo intrauterino hormonal, é um contraceptivo reversível de longa duração introduzido na cavidade uterina da mulher, liberando diariamente determinada quantidade de progesterona no organismo. Eles são altamente eficaz, especialmente porque não depende da disciplina diária da mulher para o uso correto, como tomar a pílula todo dia ou trocar o adesivo em determinado dia e horário, por exemplo.

Tanto o DIU Mirena quanto novo Kaylenna possuem o mesmo objetivo: provocar uma ação inflamatória local (útero), que afina o endométrio e torna o muco cervical mais espesso, o que dificuldade a entrada do espermatozoide na região e promove um ambiente desfavorável para a fecundação. Além disso, como uma consequência positiva, o DIU hormonal reduz a intensidade e a frequência do fluxo menstrual, podendo, inclusive, resultar numa amenorreia (ausência de menstruação).

A diferença entre o Mirena e o Kaylenna é a dose de hormônios diária liberada no organismo, sendo o da segunda opção menor. Menores quantidades de hormônio significam atenuação de possíveis efeitos colaterais provocados pelo tratamento, como dor de cabeça, irritabilidade, náuseas e retenção de líquido, por exemplo. Por outro lado, mulheres que precisam de um controle menstrual maior podem preferir uma dose maior de hormônios. 

O DIU hormonal precisa ser inserido por um ginecologista devidamente habilitado, a duração desse método é de, no máximo, 5 anos, mas podem ser retirados a qualquer momento de acordo com a necessidade ou vontade da paciente. Após a inserção do DIU, cólicas locais podem acontecer e, é possível, que o corpo o expulse, por isso é importante ficar atenta aos primeiros sinais e realizar acompanhamento periódico com o ginecologista.

3.6.  Implanon

Conhecido como implante ou chip anticoncepcional, ele é um bastonete de silicone com tamanho equivalente a um palito de fósforo colocado abaixo da pele, na parte superior interna do braço. Seu tratamento consiste na liberação diária de pequenas doses de progesterona no organismo, a fim de inibir a ovulação, dificultar a entrada de espermatozoides no útero e criar um ambiente desfavorável a fertilização.

O implanon, nome comercial do implante, deve ser aplicado por um profissional habilitado mas, primeiramente, faz-se necessário realizar alguns exames para verificar se a mulher está apta a recebê-lo. A inserção se dá com o uso de anestesia local e é utilizada uma agulha específica para esse procedimento. O ideal é que ele seja inserido dentro dos 7 primeiros dias do ciclo menstrual.

A duração máxima do implante contraceptivo é de 3 anos, ou seja, ele é de longa duração, mas a retirada pode ser feita a qualquer momento por um ginecologista especializado. Ele é um método eficaz, especialmente para mulheres que não conseguem seguir de forma disciplinada com os métodos contraceptivos de curta duração. 

É especialmente indicado para mulheres que tem alguma contraindicação a anticoncepcionais com estrogênio e para as que sofrem com TPM. Além disso, a OMS também recomenda esse método para adolescentes e mulheres que estão em fase de amamentação, já que não prejudica a produção de leite.

Os efeitos colaterais são cefaleia, dores abdominais e nos seios e, no primeiro ano, pode causar alteração nos padrões de sangramento menstrual e amenorreia. O implanon não é recomendado para mulheres que tenham distúrbio tromboembólico venoso ativo ou histórico de doenças hepáticas.

3.7.   DIU. cobre e prata

Livre de hormônios, o DIU de cobre ou prata não apresenta um material tóxico e nem causa reações alérgicas, sua ação se dá por meio da inflamação do tecido que reveste o útero, o endométrio, provocando, assim, alterações bioquímicas e morfológicas que inibem a fecundação pelo espermatozoide. Ele é o método ideal para mulheres que, por alguma razão, não podem realizar tratamentos com hormônios sintéticos. 

O DIU de cobre possui o formato em T e pode permanecer no organismo por até 10 anos, e, como efeito adverso, pode aumentar o fluxo menstrual. Já o DIU de prata, que leva cobre em sua composição, possui o formato em Y e busca atenuar esse efeito adverso, diminuindo o fluxo menstrual em comparação com o DIU de cobre, porém, sua duração máxima é de 5 anos.

Todas as mulheres em fase reprodutiva são eletivas para colocar o DIU de cobre ou de prata, exceto em casos específicos como infecções uterinas importantes, malformação uterina, por exemplo. O DIU precisa ser inserido por um ginecologista habilitado e é um procedimento simples e rápido, podendo ser introduzido no próprio consultório. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de anestesia e, caso a mulher apresente cólica intensa ou qualquer obstrução do caminho do DIU, ela deve ser encaminhada para o centro cirúrgico. É recomendado que, no dia de inserção do DIU, a mulher faça repouso e evite carregar peso e ter relações sexuais.

Esse método se apresenta como vantajoso por não ter interferência hormonal, ou seja, além do aumento do fluxo menstrual, não apresenta efeitos como ganho de peso, dor de cabeça, náuseas e irritabilidade, além de não contribuir para o aumento do risco de trombose.

O DIU pode ser removido a qualquer momento, sendo um método contraceptivo de longa duração e reversível. A mulher volta a fertilidade imediatamente após a remoção do dispositivo.

3.8.  Laqueadura

Também conhecida como lagadura tubária, consiste em cortar, amarrar ou colocar um anel nas trompas de Falópio, interrompendo assim a comunicação entre o ovário e o útero, o que impede a fecundação. Esse é um procedimento não reversível, dependendo do tipo de laqueadura realizada, pode tentar reverter com cirurgia, mas as chances de êxito são pequenas. Por isso, é muito importante conversar bastante com o ginecologista sobre a adoção desse método e qual o tipo a ser realizado.

A laqueadura é um procedimento cirúrgico simples, com duração de 40 a 60 minutos e deve ser realizado por um ginecologista habilitado. Sua contracepção acontece por impedir que o espermatozoide entre em contato com o óvulo, evitando, assim, a fecundação. 

Como esse encontro é realizado nas trompas, na cirurgia de laqueadura o médico realiza um corte na região e depois amarra as suas extremidades, ou simplesmente coloca um anel. Essa cirurgia pode ser feita por meio de um corte na região abdominal, mais invasiva, ou por laparoscopia, em que são feitos pequenos furos na região abdominal que permitem o acesso às tubas, sendo menos invasivo. Esse procedimento pode ser realizado após a cesariana, aproveitando o corte realizado na região, também.

A laqueadura é um dos métodos contraceptivos mais eficazes, e, apesar de cirúrgico, após a recuperação não deixa qualquer efeito colateral no organismo da mulher, e nem interfere na amamentação – diferente das contracepções a base de hormônio.

3.9.  Vasectomia

Intervenção cirúrgica simples, a vasectomia é recomendada para homens que não querem mais ter filhos e pode ser realizada no consultório do urologista, com duração estimada de 20 minutos. Esse procedimento é realizado por meio de uma pequena incisão, no escroto, nos canais deferentes que conduzem os espermatozoides dos testículos até o pênis, impedindo, assim, a sua liberação durante a ejaculação.

Em alguns casos, a vasectomia pode ser revertida através da ligação dos canais deferentes, mas as chances de êxito variam de acordo com o tempo que passou desde a cirurgia. Isso acontece pois, com o passar do tempo, o corpo deixa de produzir os espermatozoides e passa a produzir anticorpos que os eliminam. Por isso, a vasectomia é classificada como um método contraceptivo de longa duração e permanente, indicada para homens que tenham certeza que não desejam mais descendentes.

A vasectomia não produz um efeito imediato, levando cerca de 3 a 6 meses para garantir a sua contracepção, a depender do volume de ejaculações no período, por isso é importante realizar o acompanhamento com o urologista. Após a cirurgia, a região pode ficar sensível e apresentar dor ao andar ou sentar por alguns dias, devido a inflamação, mas logo esses sintomas desaparecem. A vasectomia não interfere no prazer sexual e as chances de levar a impotência são mínimas.

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Ginecologia

Miomas Uterino

Também chamados de fibroma, o mioma é um tumor benigno que se forma no tecido muscular do útero. Acometem, principalmente, as mulheres na fase reprodutiva e não tem uma causa definida, mas, sabe-se que eles estão relacionados a alteração hormonal, pois costumam diminuir de tamanho após a menopausa. Os miomas podem ser únicos ou múltiplos, e ter tamanhos distintos, desde microscópicos até possuir vários centímetros.

Existem 3 subtipos de miomas, classificados de acordo com a região no útero em que se desenvolvem, sendo eles: subseroso, intramural e submucoso. Conhecer o tipo do mioma é essencial para se definir qual a gravidade do caso e qual o melhor tratamento.

O mioma subseroso, também chamado de pediculado, se desenvolve na parte mais externa do útero (serosa) e é nutrido por um vaso sanguíneo. Ele não costuma apresentar sinais ou sintomas, apenas quando cresce muito e causa a compressão dos órgãos próximos. Nesses casos, os sintomas costumam ser dor pélvica, sangramento uterino anormal, anemia, retenção urinária, vontade de urinar com frequência, inchaço dos rins e disfunções intestinais. O desenvolvimento desse tipo de mioma está relacionado a fatores hormonais e genéticos. A primeira menstruação precoce, alimentação rica em carne vermelha, obesidade e consumo excessivo de álcool e cafeína também são fatores que favorecem seu aparecimento.

Já o mioma intramural se desenvolve entre as paredes do útero e, em sua maioria, está relacionado as alterações nos níveis hormonais femininos, mas pode ter influência dos fatores citados acima. Os principais sintomas desse tipo de mioma são dor na região inferior do abdômen, aumento do volume abdominal, alteração no fluxo menstrual, prisão de ventre e dificuldade em urinar. 

Por fim, o mioma submucoso é aquele que se desenvolve na parede mais interna do útero, promovendo maior proliferação de células do miométrio, o que pode afetar a saúde do endométrio e interferir diretamente na fertilidade da mulher. Esse é o tipo de mioma que mais provoca sintomas nas mulheres, sendo eles: sangramento anormal fora do período menstrual, aumento do fluxo sanguíneo no período menstrual observando a presença de coágulos, dor pélvica, anemia, compressão de órgãos próximos, que pode resultar no aumento da frequência urinária, por exemplo.

Os miomas são identificados por meio de exames de imagem como ultrassom, a histeroscopia e a histerossalpingografia solicitados pelo ginecologista. Após definido o diagnóstico, o profissional irá verificar a necessidade de tratamento, que é realizado, normalmente, apenas nos casos que apresentam sintomas intensos como muita dor e menstruação/sangramento abundante ou quando a mulher deseja engravidar.

O tratamento para miomas depende dos sintomas, do tipo do tumor, do seu tamanho e quantidade. O ginecologista pode recomendar o uso de antiinflamatórios, remédios hormonais, suplementos de ferro e a cirurgia, conhecida como miomectomia. Esta última é realizada, principalmente, em casos que o mioma pressiona outros órgãos e provoca os sintomas mais intensos. A cirurgia consiste na remoção do mioma, sem a necessidade de remover o útero.

O mioma dificulta a gravidez e aumenta as chances de aborto, pois ele pode causar deformidades na parte interna do útero. Por isso, é fundamental acompanhamento ginecológico, o profissional irá recomendar tratamentos que atenuem o mioma e promovam maior chance de sucesso da gestação, além de acompanhá-la e garantir a saúde do bebê.