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Mastologia

Mastalgia (Dor nas Mamas)

Muitas mulheres têm aumento na sensibilidade mamária e dor, também chamado de mastalgia, que pode ir e vir com períodos menstruais (cíclica) ou pode não seguir nenhum padrão (não cíclica).

Dor cíclica é o tipo mais comum de mastalgia. Ela pode ser causada por alterações nos hormônios durante o ciclo menstrual. Esta dor geralmente ocorre em ambas as mamas. É geralmente descrita como uma sensação de peso ou dor que se irradia para a axila e braço. A dor geralmente é mais intensa antes de um período menstrual e muitas vezes é aliviada quando o período termina. Dor mamária cíclica ocorre mais freqüentemente em mulheres mais jovens. Geralmente desaparece sem tratamento e após a menopausa.

Dor não cíclica é mais comum em mulheres de 30 a 50 anos de idade. Pode ser unilateral. É muitas vezes descrita como uma dor aguda e em queimação, que ocorre em uma área da mama. Ocasionalmente, a dor não cíclica pode ser causada por um fibroadenoma ou um cisto. O estresse também pode influenciar na mastalgia.

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Cirurgia Oncoplástica

Definição

Realização da Cirurgia Oncológica tradicional integrada ás técnicas de cirurgia plástica mamária obtendo resultados estéticos satisfatórios e propiciando melhora da auto imagem e qualidade de vida da paciente. Fundamenta-se em três pontos fundamentais: Cirurgia Oncológica Ideal (conservadora ou radical), Reconstrução da Mama Operada e Simetrização da Mama Oposta Imediata.

Princípios Gerais

A determinação da técnica mais adequada deve ser realizada considerando-se o tamanho e a localização do tumor, a distancia do complexo areolo papilar e as condições clínicas da paciente. o mastologista ou cirurgião plástico capacitado poderá expor as opções cirúrgicas e decidir em conjunto a melhor opção de reconstrução.

Tipos de Reconstrução da Mama

Reconstrução parcial da mama

Utilização do próprio tecido mamário através de deslocamento preenchendo o defeito após a retirada do tumor em caso de cirurgia conservadora. Consiste na aplicação das técnicas de mamoplastia redutora através dos pedículos. 

Reconstrução Mamária com Próteses

Na indicação de mastectomia (com ou sem a preservação de tecido) podemos lançar mão do uso de próteses definitivas (silicone) ou expansores temporários (solução salina) criando um volume mamário semelhante á mama contralateral. A inserção da prótese ocorre atrás do músculo peitoral e sua indicação deve respeitar alguns critérios como a presença de irradiação da mama, tabagismo e obesidade.

Reconstrução Mamária com Retalhos Miocutâneos 

Outra opção de cirurgia reconstrutora em casos de mastectomia é o uso da musculatura da própria paciente preenchendo o defeito. As opções são o músculo reto do abdômen e o músculo grande dorsal, esses retalhos podem ser pediculados ou com enxerto livre.

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Tratamento do Câncer de Mama

Tratamento Cirúrgico

As opções cirúrgicas para o câncer de mama incluem a cirurgia conservadora ou mastectomia, com ou sem avaliação de gânglios linfáticos axilares. Em geral, a taxa de sobrevivência em 10 anos é considerada a mesma para ambos os procedimentos.

Ressecção Segmentar

Cirurgia conservadora da mama, onde apenas o tecido mamário canceroso, com um rebordo de tecido normal em torno dele é removido. Neste procedimento, muitas vezes combinado com biópsia de linfonodo sentinela, a maioria das mulheres não requerem o uso de drenos após a operação. Para mulheres cujos tumores são demasiadamente grandes para uma ressecção segmentar, a quimioterapia pode ser uma boa alternativa para a redução tumoral antes da cirurgia conservadora. Através de uma equipe médica multidisciplinar, composta pelo mastologista, oncologista clínico, radioterapeuta e cirurgião plástico, além de radiologistas especializados em patologias mamárias, busca-se garantir excelentes resultados tanto do ponto de vista oncológico (essencial), como estético.

Mastectomia

Com a mastectomia, todo o tecido mamário é removido. Os músculos da parede torácica (músculos peitorais), geralmente não são removidos. Dependendo do estágio do câncer de mama, algumas mulheres são aconselhados a passar por radioterapia após a mastectomia.

A Reconstrução da mama pode ser realizada de forma segura, quer durante a mastectomia, ou como um segundo procedimento em qualquer momento após uma mastectomia (mesmo anos mais tarde).

• Mastectomia preservadora de pele (“skin-sparing mastectomy”)

Apropriado para algumas pacientes, este procedimento consiste na remoção de todo tecido mamário, preservando-se maior extensão de pele possível, através de um retalho fino. No mesmo tempo cirúrgico, salve alguma contra-indicação, a mama também é reconstruída. Posteriormente, em um segundo tempo, reconstrói-se o mamilo. Esta abordagem geralmente resulta em mamas com aparência mais natural. 

• Mastectomia preservadora de aréola e papila (“nipple-sparing mastectomy”)

Para um grupo seleto de pacientes com tumor pequeno, não localizados perto do mamilo, a aréola e o mamilo também podem ser preservados. Apesar desta abordagem poder proporcionar excelentes resultados cosméticos, deve-se lembrar que esta técnica cirúrgica ainda não se encontra validada em nenhum consenso médico, tampouco estudo científico randomizado, de forma que a paciente deverá sempre ser informada dos riscos e benefícios deste procedimento, que não está isento de complicações, tanto oncológicas quanto estéticas.

Biópsia do Linfonodo Sentinela

Para o planejamento do tratamento sistêmico do câncer de mama, é necessário que se determine se a doença encontra-se localizada na mama, ou se já existe acometimento nos gânglios linfáticos (linfonodos). No passado, as pacientes não tinham escolha, a não ser remover a maioria dos linfonodos axilares – uma operação chamada esvaziamento axilar. 

Atualmente, oferecemos um procedimento cirúrgico conservador para muitas mulheres, chamado de biópsia do linfonodo sentinela, de mais fácil tolerância, e com tempo de recuperação mais rápido, além de um risco menor de complicações pós-operatórias , o que lhes permite voltar mais cedo para suas atividades normais do dia-a-dia.

A Biópsia de linfonodo sentinela evita que muitas pacientes evoluam com uma problemática complicação de cirurgias mais radicais – linfedema ou inchaço do braço.

Tratamento Radioterápico

A radioterapia é na maioria das vezes um tratamento complementar ao tratamento cirúrgico, que visa um melhor controle local da doença. As pacientes que necessitam de radioterapia são todas aquelas submetidas a tratamento conservador e aquelas que realizam mastectomia e possuem um maior risco de recorrência, como tumores maiores que 5 cm, comprometimento da pele, presença de um ou mais linfonodos comprometidos (com metástase).

A radioterapia utiliza alta energia de raio-x para destruir celulas do câncer sendo realizada com um aparelho achamado de acelerador linear. Hoje existem novas técnicas de tratamento como a radioterapia conformacional, a radioterapia intra-operatoria que é realizada durante a cirurgia conservadora. A duração do tratamento varia para cada paciente sendo necessãrios entre 28 e 33 sessões.

Quimioterapia

A quimioterapia no tratamento do câncer de mama a cada dia se torna um aliada fundamental, entretanto não todas as pacientes que necessitam desse tratamento

Existem diversos esquemas de tratamento diferentes, cada um utlizado para um tipo específico de câncer.

Ela pode ser realizada antes do tratamento cirúrgico (neoadjuvante) que tem como objetivo reduzir o tamanho do tumor para permitir uma cirurgia conservado ao até mesmo transformar um tumor inoperável nos casos avançados em operável. Também pode ser utilizada após a cirurgia de forma (adjuvante) como o objetivo de erradicar qualquer célula que exista mesmo após a cirurgica. E por fim existe ainda a quimioterapia paliativa utilizada nos pacientes que apresentam metastases a distância.

Os efeitos colaterais das quimioterapia variam de acordo com o esquema que a paciente esta realizando, sendo os mais comuns queda de cabelo, náuseas e vômitos, perda de apetite, mal estar e fadiga alem de dores musculares

Hormonioterapia

As pacientes que possuem expressão de receptores hormonais positivos, realizam um tratamento com o objetivo de bloqueio hormonal durante cinco anos. Essa tratamento pode ser feito como o tamoxifeno, anastrozol ou letrozol

Terapias Alvo

O futuro da pesquisa sobre o câncer de mama é encontrar drogas que atuam visando moléculas específicas envolvidas no desenvolvimento do câncer de mama. Por exemplo, algumas células do câncer de mama tem um gene HER-2/neu hiperativo, o que faz com que ocorra a superprodução da proteína HER-2/neu, levando-se ao desenvolvimento de tumores mais agressivos. Drogas que inativam a proteína HER-2/neu geralmente são administrados em combinação com outros fármacos anti-cancerígenos. Algumas terapias-alvo, incluindo o trastuzumab (Herceptin ®) e lapatinib (Tykerb ®) já estão em uso. Recenemente foi aprovado par uso de um novo medicamento para tratamento anti-HER-2 que é o pertuzumabe (Perjeta ®)

Além do HER-2, existem outros alvos conhecidos ou potenciais para medicamentos, alguns dos quais estão disponíveis, enquanto outros ainda estão em estudo. A formação de novos vasos sanguíneos, necessários para o crescimento do tumor também podem ser bloqueados. A ótima utilização de todos estes agentes ainda vêm sendo estudada.

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Diagnóstico de Câncer de Mama

Mamografia

Principal exame da mama associado a redução da mortalidade em torno de 30-40%,  devendo ser realizado anualmente a partir dos 40 anos, acima de 30 anos se alto risco (e 10 anos antes da idade de diagnóstico do parente de primeiro grau).

O laudo do exame é classificado em birads (breast imaging reporting and data system):   

▪ Birads 0 =  avaliação incompleta/ necessários exames complementares;   

▪ Birads 1 = sem achados/ mamogarfia anual;   ▪ Birads 2 = achados benignos/mamografia anual;  

▪ Birads 3 = achados provavelmente benignos(risco 2% de malignidade)/mamogarfia semestral;  

▪ Birads 4 = achado suspeito(risco de 3-95% de malignidade) e biópsia deve ser considerada;   

▪ Birads 5 = achado altamente sugestivo de malignidade(risco acima de 95% de malignidade) e medidas apropriadas devem ser tomadas; 

▪ Birads 6 = malignidade já confirmada por biópsia.

Ultrasson

O Ultrasson de mama é uma método diagnostico auxiliar a mamografia deve ser utilizado em todas a pacientes que apresentam mamas densas. Atualmente a mesma padronização da classificação de BIRADS tam existem no ultrasson.

Ressonância Nuclear Magnética

A RNM é utlizada como método e rastreamento para pacientes que apresentam alto risco para desenvolvimento de câncer de mama, avalização de próteses mamárias, planejamento cirúrgico, acompanhamento de resposta de quimioterapia neoadjuvante

Biópsias

Se no exame físico ou os exames de imagem mostram uma mudança suspeita nas mamas, o próximo passo pode ser uma biópsia. Durante uma biópsia da mama, uma amostra de tecido é retirada e examinada ao microscópio por um patologista, que poderá determinar se existe ou não a presença de células cancerosas. Existem diferentes tipos de métodos de biópsia:

Punção Aspirativa por agulha fina (PAAF)

Durante este procedimento, o médico introduz uma agulha muito fina na área suspeita da mama. Fluidos ou células são retiradas (aspirado) do nódulo e examinado ao microscópio por um patologista. Este tipo de biópsia é relativamente rápida, e qualquer desconforto dura apenas alguns segundos.

Biópsia por agulha grossa (Core Biopsy ou Mamotomia)

Uma biópsia por agulha grossa pode ser realizada quando se busca uma amostra de tecido, ou se o material removido durante a aspiração por agulha fina não conduzir a um diagnóstico definitivo. Este tipo de biópsia requer um anestésico local, e utiliza uma agulha maior, oca, para remover alguns cilindros finos de tecido, os quais serão então analisados por um patologista.

Biópsia guiada por imagem

Se a área suspeita não pode ser palpada, então, pode-se utilizar técnicas de imagem para identificar a área exata a ser biopsiada. Ultrassonografia, Mamografia, ou Ressonância Magnética podem ser utilizadas, dependendo do que a anormalidade se parece e qual a técnica mais apropriada para visualizá-la.

A biópsia estereotáxica, é um procedimento em que se utiliza técnicas de imagem computadorizadas para guiar uma agulha para dentro da mama e assim recolher as células ou tecidos a partir de uma área suspeita observada em uma mamografia. Para muitas mulheres, a biópsia estereotáxica pode poupá-las de uma biópsia cirúrgica. Além de permitir aos médicos um diagnóstico mais rápido, faz com que as pacientes iniciem o tratamento mais cedo.

Biópsia cirúrgica

A biópsia cirúrgica pode ser feita se outros procedimentos de biópsia não fornecem um diagnóstico definitivo. Também é realizada se a área suspeita é profunda demais ou muito superficial para uma agulha fina ou biópsia. Em alguns casos, ela é mandatória.

Uma biópsia cirúrgica ocorre em uma sala de cirurgia, mas geralmente não requer uma pernoite no hospital. Durante o procedimento, a paciente passa por uma sedação usando um anestésico intravenoso. O cirurgião faz uma pequena incisão e remove toda a massa de tecido mamário suspeito ou uma amostra representativa, dependendo do seu tamanho e localização.

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Câncer de Mama

O câncer de mama é uma doença complexa e as recomendações à respeito do tratamento estão mudando continuamente. 

Atualmente, é a neoplasia que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo atualmente a 2a mais incidente, sem considerar os tumores da pele não melanoma. Segundo dados mais recentes divulgados pelo INCA, estima-se que em 2012 serão diagnosticados 52.680 casos novos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres, correspondendo a 27% de novos casos por ano.

Embora haja grande variabilidade na incidência entre os países, as taxas de mortalidade por câncer de mama não seguem esta tendência diretamente. E isso se deve a melhor expectativa de vida da população, adoção de estilos de vida ocidentais e melhorias nas condições básicas de saúde, dentre outros fatores.

Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados.

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Tensão Pré Menstrual

DEFINIÇÃO

A palavra, de origem grega, significa menstruação difícil.  Existem dois tipos de cólica menstrual: a dismenorréia primária e a secundária. Em 80% dos casos a cólica menstrual está associada à dismenorréia primária e se manifesta um a dois anos após a primeira menstruação ou menarca.

A dismenorréia primária é provocada por aumento na produção da chamada prostaglandina pela camada que reveste o útero, denominada endométrio. A prostaglandina é uma substância hormonal produzida a partir do estímulo da progesterona, o hormônio que predomina na segunda fase do ciclo reprodutivo feminino, depois que ocorre a ovulação. O excesso de prostaglandina durante o período menstrual provoca fortes contrações do útero, que é um músculo. Ao contrair-se o útero pressiona os vasos sanguíneos à sua volta, dificultando o suprimento de oxigênio aos tecidos. A dor é resultado da falta de oxigênio em partes do útero. O excesso de prostaglandina afeta outros órgãos e é por isso que a cólica menstrual é freqüentemente acompanhada de sintomas como dor de cabeça, dor nas costas, náusea e vômito, tontura e diarréia.
 
  AS CAUSAS DA DISMENORRÉIA SECUNDÁRIA
 
Ela ocorre, em geral, associada a algum distúrbio nos órgãos reprodutivos femininos, tais como ovários, anexos uterinos ou no próprio útero. As principais condições que podem dar origem à dismenorréia secundária são relacionadas a seguir:

  • Endometriose — doença que leva à proliferação do tecido endometrial
  • Mioma – espécie de tumor benigno que cresce dentro do útero

 Doença inflamatória pélvica — infecção causada por bactéria que começa dentro do      útero e pode se espalhar pelos anexos desse órgão como trompas e ovários

OS PRINCIPAIS SINTOMAS DAS DISMENORRÉIAS
 
Além da dor, que pode ser intensa, também são prováveis os seguintes desconfortos:

  • Náusea
  • Diarréia
  • Vômito
  • Dor na região lombar e do sacro, com irradiação para as coxas
  • Fadiga
  • Nervosismo
  • Tontura
  • Dor de cabeça (cefaléia)
  • Desmaio ou síncope (esta ocorrência é bem rara)

   ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES (Aines) 


Para combater a dismenorréia primária são usados atualmente anti-inflamatórios não-esteróides, de última geração, conhecidos pela forma abreviada AINES. Esses medicamentos bloqueiam a produção das prostaglandinas, diminuem a dor e a inflamação e não produzem efeitos colaterais no aparelho digestivo. Entre os Aines mais usados pelos médicos estão o ibuprofeno, o acetaminophen, o naproxen e naproxeno sódium  — os nomes correspondem ao princípio ativo do medicamento. O uso da medicação deve começar pouco antes ou no início da dor menstrual e ser repetido em intervalos de seis a oitos horas para evitar a formação de mais prostaglandinas.

   PÍLULA ANTICONCEPCIONAL


Para mulheres que sofrem de dismenorréia secundária os médicos podem acrescentar ao tratamento o uso de anticoncepcionais orais. Eles bloqueiam o ciclo hormonal natural e a ovulação, impedindo a produção excessiva de prostaglandinas. As pílulas são eficazes em 80% até 90% dos casos mais graves de dismenorréia.

OUTROS  CUIDADOS


Ao lado da medicação, é recomendável evitar situações de fadiga ou estresse. O cansaço físico ou psíquico produz ansiedade e esta condição emocional piora muito a experiência da dor. Tomar banhos quentes ou usar bolsa de água quente sobre o abdome é outra providência que ajuda a aliviar o desconforto da dismenorréia moderada. A prática regular de meditação, yoga ou de qualquer outra atividade física, independentemente da medicação, contribui para atenuar a dor e melhorar o bem estar. Os médicos recomendam ainda uma dieta leve para os dias de dor mais intensa.

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Ginecologia

Uroginecologia e Cirurgia Vaginal

A Uroginecologia e Cirurgia Vaginal é mais uma sub-especialidade da ginecologia que visa o tratamento das queixas urinárias das mulheres com a incontinência urinária de esforço (perda de urina), infecções de urina de repetição, urgênicia miccional (dificuldade de segurar a urina quando apresenta vontade de urinar). Alem disso trata também os prolapsos genitais como a cistocele (bexiga caída), retocele, prolapso uterino (queda do útero), normalmente o tratamento dessas patologias e cirúrgico.

A Cirurgia Vaginal tambem é responsavel por reliazar a histerectomia vaginal em pacientes que nao apresentam prolaso uterino, cirurgias de perineoplastia e tambem plastica intima feminina.

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Ginecologia

Ginecologia Infanto Puberal

Esta sub-especialidade da ginecologia é destinada a atender meninas e adolescentes. As principais queixas variam bastante dependendo da idade.Até os 2 anos a principal queixa é a sinéquia dos pequenos lábios (aderência) que pode ser observada ao nascimento ou, posteriormente, pela mãe.

Entre as meninas de 2 a 7 anos é muito freqüente o pediatra solicitar avaliação do(a) ginecologista por corrimento vaginal de repetição (vulvovaginites).

A partir dos 7 – 8 anos, quando a menina já tem uma melhor noção de higiene a queixa principal passa a ser o desenvolvimento do corpo (crescimento dos seios e pelos pubianos, estatura – “qual vai ser minha altura, será que não vou mais crescer porque já menstruei?” , quando deve vir a menstruação, puberdade precoce – aparecimento das mamas e pelos muito cedo)

A maioria das meninas menstruam pela primeira vez ao redor de 12 a 14 anos, assim, nesta idade a principal queixa nos consultórios é relacionada aos ciclos menstruais (Irregularidade menstrual, cólica, hemorragia).

A partir dos 14-15 anos, quando a menina passa a ter noção de sexualidade, namoradinhos etc… as dúvidas em relação a este tema tornam-se comuns, além da preocupação com anticoncepção.