Mamografia
Principal exame da mama associado a redução da mortalidade em torno de 30-40%, devendo ser realizado anualmente a partir dos 40 anos, acima de 30 anos se alto risco (e 10 anos antes da idade de diagnóstico do parente de primeiro grau).
O laudo do exame é classificado em birads (breast imaging reporting and data system):
Birads 0 = avaliação incompleta/ necessários exames complementares;
Birads 1 = sem achados/ mamogarfia anual; Birads 2 = achados benignos/mamografia anual;
Birads 3 = achados provavelmente benignos(risco 2% de malignidade)/mamogarfia semestral;
Birads 4 = achado suspeito(risco de 3-95% de malignidade) e biópsia deve ser considerada;
Birads 5 = achado altamente sugestivo de malignidade(risco acima de 95% de malignidade) e medidas apropriadas devem ser tomadas;
Birads 6 = malignidade já confirmada por biópsia.
Ultrasson
O Ultrasson de mama é uma método diagnostico auxiliar a mamografia deve ser utilizado em todas a pacientes que apresentam mamas densas. Atualmente a mesma padronização da classificação de BIRADS tam existem no ultrasson.
Ressonância Nuclear Magnética
A RNM é utlizada como método e rastreamento para pacientes que apresentam alto risco para desenvolvimento de câncer de mama, avalização de próteses mamárias, planejamento cirúrgico, acompanhamento de resposta de quimioterapia neoadjuvante
Biópsias
Se no exame físico ou os exames de imagem mostram uma mudança suspeita nas mamas, o próximo passo pode ser uma biópsia. Durante uma biópsia da mama, uma amostra de tecido é retirada e examinada ao microscópio por um patologista, que poderá determinar se existe ou não a presença de células cancerosas. Existem diferentes tipos de métodos de biópsia:
Punção Aspirativa por agulha fina (PAAF)
Durante este procedimento, o médico introduz uma agulha muito fina na área suspeita da mama. Fluidos ou células são retiradas (aspirado) do nódulo e examinado ao microscópio por um patologista. Este tipo de biópsia é relativamente rápida, e qualquer desconforto dura apenas alguns segundos.
Biópsia por agulha grossa (Core Biopsy ou Mamotomia)
Uma biópsia por agulha grossa pode ser realizada quando se busca uma amostra de tecido, ou se o material removido durante a aspiração por agulha fina não conduzir a um diagnóstico definitivo. Este tipo de biópsia requer um anestésico local, e utiliza uma agulha maior, oca, para remover alguns cilindros finos de tecido, os quais serão então analisados por um patologista.
Biópsia guiada por imagem
Se a área suspeita não pode ser palpada, então, pode-se utilizar técnicas de imagem para identificar a área exata a ser biopsiada. Ultrassonografia, Mamografia, ou Ressonância Magnética podem ser utilizadas, dependendo do que a anormalidade se parece e qual a técnica mais apropriada para visualizá-la.
A biópsia estereotáxica, é um procedimento em que se utiliza técnicas de imagem computadorizadas para guiar uma agulha para dentro da mama e assim recolher as células ou tecidos a partir de uma área suspeita observada em uma mamografia. Para muitas mulheres, a biópsia estereotáxica pode poupá-las de uma biópsia cirúrgica. Além de permitir aos médicos um diagnóstico mais rápido, faz com que as pacientes iniciem o tratamento mais cedo.
Biópsia cirúrgica
A biópsia cirúrgica pode ser feita se outros procedimentos de biópsia não fornecem um diagnóstico definitivo. Também é realizada se a área suspeita é profunda demais ou muito superficial para uma agulha fina ou biópsia. Em alguns casos, ela é mandatória.
Uma biópsia cirúrgica ocorre em uma sala de cirurgia, mas geralmente não requer uma pernoite no hospital. Durante o procedimento, a paciente passa por uma sedação usando um anestésico intravenoso. O cirurgião faz uma pequena incisão e remove toda a massa de tecido mamário suspeito ou uma amostra representativa, dependendo do seu tamanho e localização.